Ruas começam a ficar alagadas após nível do Rio São Miguel subir repentinamente

Em menos de 1 hora, as águas do Rio São Miguel subiram, repentinamente, no Centro e bairro adjacentes no início da tarde desta segunda-feira, dia 6, em São Miguel dos Campos.

“Entrei no estúdio por volta do meio dia, tudo na maior normalidade, 1 hora depois, ao sair encontrei a rua tomada por água”, contou o repórter Leonardo Santana, do Programa Notícias da Tarde (Rádio Caeté FM).

Os comerciantes da mesma rua – Bernardo Lopes – que até o inicio da manhã, mesmo durante as chuvas, não constataram nada de anormal, foram surpreendidos.

No loteamento José Torres Filho, os moradores que retornaram as suas casas recentemente também tomados de surpresa. A águas subiram cerca de 20cm em menos de 1 hora. Em ambos os locais a Defesa Civil já está de prontidão.

O acesso as ruas já foram isoladas por agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – SMTT. A previsão é de mais chuvas durante a tarde e noite desta segunda-feira.

Mesa diretora da Câmara entrega ao prefeito George Clemente os Projetos de Lei aprovados em Sessão Extraordinária

Logo após o encerramento da sessão extraordinária, a mesa diretora da Câmara se deslocou imediatamente até a sede do executivo para entregar os projetos enviados e aprovados por unanimidade ao prefeito George Clemente.

Esses projetos foram formulados exclusivamente para beneficiar a população miguelense atingidas pela chuva e diminuir os impactos causados.

Legislativo e Executivo unidos e trabalhando para RECONSTRUI SÃO MIGUEL DOS CAMPOS!
Mesa Diretora da Câmara: Diney Torres (presidente), Petrônio Verçosa (vice-presidente), Alfredo Moura (1°secretário) e Assis do Mercado (2°secretário).

Fortes chuvas em Alagoas já causaram prejuízos de mais de R$ 10 milhões em seis meses

Em todo o Nordeste, os gastos chegam a R$ 3,1 bilhões; os dados foram contabilizados entre dezembro de 2021 a 30 de maio deste ano

Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra os prejuízos causados pelas fortes chuvas nos estados do Nordeste. Em Alagoas, por exemplo, o total chega a R$ 10,1 milhões no período de dezembro de 2021 a 30 de maio deste ano, o quinto na região com maior volume de perdas.

Os dados levantados pela CNM apontam que a Bahia foi o que mais sofreu com as nos últimos 6 meses, contabilizando mais de R$ 2,5 bilhões em prejuízos, ocupando o primeiro lugar, o que corresponde a 82,6% do total. Em segundo lugar, o estado que aparece é o Maranhão, com R$ 393,5 milhões, correspondendo a 12,5% do total.

Em terceiro, vem o Ceará, com mais de R$ 94 milhões em prejuízos, correspondendo a 3% do total (os prejuízos referentes a Pernambuco, fortemente afetado, ainda não foram contabilizados totalmente no levantamento).

Segundo a CNM, os desastres decorrentes das chuvas afetaram dezenas de municípios nordestinos e provocaram na região de 01 dezembro de 2021 a 30 de – maio de 2022 – um prejuízo de mais de R$ 3,1 bilhões.

“A cada ano, os eventos negativos causados pelo excesso de chuvas tornam-se cada vez mais severos em decorrência das mudanças climáticas e também pela intervenção humana, deixando Municípios inteiros debaixo d’água”, diz trecho do relatório da CNM, que, diante dos desastres relacionados pelo excesso de chuvas na região Nordeste, desde o fim de 2021, resolveu elaborar o estudo.

O setor de habitação sofreu mais de R$ 823,5 milhões em prejuízos, ocupando o primeiro lugar, equivalendo a 26,3% do total. Em segundo vem o setor agrícola, com R$ 802,3 milhões em prejuízos causados, correspondendo a 25,6% do total e em terceiro, o de obras de infraestrutura pública, com R$ 728,4 milhões, correspondendo a quase 23,3% do total.

Governo de AL anuncia auxílio emergencial às famílias prejudicadas pelas chuvas

Auxílio Chuva’ deve repassar R$ 2 mil por residência que se enquadre no perfil, ou seja, afetada pelo temporal

O Governo de Alagoas anunciou, nesta terça-feira (31), durante reunião híbrida com prefeitos, um apoio financeiro emergencial a ser destinado às famílias que tiveram danos causados pelas enchentes dos últimos dias. O Auxilio Chuva, como o beneficio foi batizado pelo Estado, deve repassar R$ 2 mil por residência que se enquadre no perfil, ou seja, tenha sido afetada pelo temporal.

Na conversa que teve com a imprensa, logo após o encontro virtual, o governador Paulo Dantas (MDB) esclareceu que a bolsa vai ser liberada diretamente às familias prejudicadas, com pouca burocracia. Um cadastro será feito pelo Município contendo os dados de quem perdeu bens parcialmente ou até o imóvel por completo.

Dantas garantiu que 100% das pessoas afetadas pelas cheias serão contempladas com o Auxilio Chuva Emergencial.

auxílio será pago em quatro parcelas de R$ 500, nos meses de junho, julho, agosto e setembro. Paulo Dantas assegurou também que o governo realizará, em parceria com os municípios e por meio da Secretaria de Estado de Transporte e Desenvolvimento (Setrand), a reconstrução de pontes, recuperação de pavimentação asfáltica e em paralelepípedo, e recuperação de estradas vicinais.

O governo também fará a distribuição de cestas básicas para as famílias desabrigadas e desalojadas. Até esta terça feira, o Estado registrava quase 20 mil pessoas que tiveram que deixar suas casas, em 33 municípios diversas regiões.

Por sugestão dos próprios prefeitos, será criado um grupo de trabalho, coordenado pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e com a participação do coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Moisés Melo; a secretária de Estado do Gabinete Civil, Luiza Barreiros, e o coordenador da Assessoria Militar, coronel André Madeiro, para garantir a transparência e a seriedade na distribuição dos benefícios anunciados pelo governo para as famílias que necessitam desses auxílios.

Em Alagoas, segundo boletim mais atualizado da Defesa Civil Estadual, divulgado nessa segunda-feira (30), quatro pessoas morreram e mais de 20 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas em consequência das inundações. Equipes da [ia Civil Nacional foram mobilizadas pelo Governo

Federal e reforçam as ações para evitar novos desastres.

Os municípios mais castigados, pela ordem de criticidade, são Penedo, São Miguel dos Campos e Rio Largo. Penedo, localizada na Região do Baixo São Francisco, por enquanto, é a mais afetada. Lá, tem quase o dobro de vítimas da segunda colocada: São Miguel dos Campos.

São Miguel dos Campos e outras cidades de Alagoas estão sofrendo com as fortes chuvas que castigam todo o estado

As chuvas que castigam o Estado de Alagoas já acumulam prejuízos e transtornos em quase todo estado. Vários são os pontos de alagamentos registrados nos municípios do interior, além da capital Maceió.

Em São Miguel dos Campos, a prefeitura emitiu “Alerta Vermelho” em virtude de alagamentos e transbordamentos. Alguns pontos principais no perímetro urbano foram comprometidos devido ao excesso de chuva: Cruzamento da Atlântica, AL 420 Nova São Miguel, Rua André Bastos, Centro. Na zona rural, moradores do Povoado Coité e de algumas fazendas na região estão em alerta máximo.

Em casos de emergências, o número 199 foi disponibilizado pela Defesa Civil do município. Já o contato do Corpo de Bombeiros é 193.

De acordo com a prefeitura, equipes da Defesa Civil do município, Assistência Social, Secretária de Infraestrutura e SMTT estão em campo atuando para tentar minimizar os impactos causados pelas chuvas que castigam o município.

Contudo as chuvas deverão continuar castigando não somente São Miguel dos Campos, mas todos os municípios do estado.

Alerta SEMARH

As condições atmosféricas sobre a Região Nordeste do Brasil permanecem favoráveis à ocorrência de chuvas acompanhadas de ventos sul/sudeste com intensidade moderada a forte nas regiões do Agreste, Baixo São Francisco, Litoral e Zona da Mata durante esta quarta-feira (25/05/2022) podendo se estender até a quinta-feira (26/05/2022). Já foram registrados acumulados significativos em diversos municípios destas regiões ambientais.

Existe alto risco de alagamentos, principalmente nas áreas com deficiência de drenagem urbana, cheias em pequenos riachos e elevação dos níveis das principais bacias hidrográficas do Estado de Alagoas. A continuidade das chuvas aumenta o risco de deslizamentos em áreas de encosta.